Política
Governo estuda ampliar o Mais Social em 50% e permitir a compra de gás
O governador Reinaldo Azambuja anunciou nesta quarta-feira (8), que estuda ampliar o benefício pago pelo Mais Social em 50%. Hoje, o programa concede R$ 200 mensais para famílias carentes comprarem alimentos e produtos de higiene pessoal. A intenção é aumentar o valor para R$ 300, além de permitir a compra de gás de cozinha.
“Queremos ampliar e permitir poder comprar o gás de cozinha, que subiu muito. As pessoas, às vezes, têm que optar por comprar o gás ou o alimento. Então, se colocarmos mais R$ 100 no cartão, as pessoas vão permanecer comprando o alimento e poder ter o gás de cozinha, importante para fazer a comida”, anunciou Reinaldo Azambuja em entrevista à Rádio CBN Campo Grande.
Segundo ele, a equipe técnica do Governo analisa qual a forma legal para ampliar o benefício, se será preciso formatar uma nova lei ou não. A nova medida deve ser colocada em prática no ano que vem.
Lançado em 2021, o Mais Social combate a vulnerabilidade e insegurança alimentar da população carente de Mato Grosso do Sul. Atualmente cerca de 60 mil famílias das 79 cidades do Estado, inscritas no CadÚnico, são atendidas pelo programa. A meta é chegar a 100 mil.
Equilíbrio econômico e fiscal
Também em entrevista à CBN Campo Grande, Reinaldo Azambuja destacou o equilíbrio das contas públicas e a capacidade fiscal do Governo do Estado na manutenção dos investimentos. “Somos um Estado viável economicamente”, pontuou.
Ele lembrou que neste ano foi lançado o pacote “Retomada MS”, que aplica mais de R$ 1 bilhão em investimentos para mitigar os efeitos da pandemia de covid-19 na economia sul-mato-grossenses, em benefício de setores mais afetados, como cultura, turismo, bares e restaurantes.
“Também estamos com grandes investimentos no servidor público, apresentamos projetos de melhoria de várias carreiras e de reajuste linear de 10% para todos. Nosso grande legado será a recuperação da capacidade fiscal do Mato Grosso do Sul. Somos hoje o segundo estado com melhor equilíbrio fiscal e o primeiro em investimento per capita”, pontuou o governante.