Saiba mais sobre como será a Copa do Mundo de 2026


Com o fim das Olimpíadas, a atenção dos brasileiros apaixonados por esporte se direciona para a Copa do Mundo FIFA, que está marcada para acontecer entre os meses de junho e julho de 2026. Diferente das últimas edições, a próxima Copa do Mundo terá partidas em três países diferentes, Canadá, México e Estados Unidos.

Apesar do desempenho abaixo do esperado em suas últimas participações no torneio, o Brasil ainda é o único país cinco vezes campeão, e considerado um dos mais promissores para levantar a taça. Sendo assim, veja a seguir como será a disputa da Copa do Mundo de 2026 e o que o Brasil precisará enfrentar para conquistar o hexacampeonato. 

A próxima edição da Copa do Mundo será a primeira da história a contar com 48 seleções participantes. Com a mudança, o objetivo da FIFA é aumentar o alcance da competição, o que, consequentemente, também irá impactar no nível de dificuldade do torneio e impulsionar o mercado de apostas online.

Com esse novo formato, a primeira fase da Copa do Mundo terá 12 grupos, com quatro seleções cada. Após as três partidas iniciais, os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam automaticamente, assim como os oito melhores terceiros colocados. Na etapa seguinte, essas 32 seleções classificadas se enfrentam ao estilo mata-mata, definindo as 16 equipes que disputarão as oitavas de final.

O aumento no número de seleções fará com que o torneio tenha uma quantidade bem maior de partidas. Até a Copa do Mundo de 2022, eram disputados 64 jogos a cada edição, enquanto em 2026, esse número será de 104 jogos.

Assim como já era esperado, a participação de mais seleções e o aumento no número de jogos da Copa do Mundo estão exigindo uma série de ajustes logísticos pela FIFA. Até o momento, a entidade ainda não definiu quantas partidas serão sediadas em cada país, e a única informação oficial é de que os Estados Unidos irão receber a maior parte dos jogos.

No entanto, apesar do planejamento árduo, a FIFA já calcula um faturamento recorde para a edição de 2026, o qual pode chegar a cerca de 58 bilhões de reais. Esse valor representa uma valorização de quase 50% quando comparado com as receitas obtidas na Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Como o torneio irá durar mais tempo e oferecer mais jogos, a expectativa da entidade é de conseguir acordos de direitos de transmissão ainda melhores. Além disso, o faturamento com a venda de ingressos também ficará acima da média. 

No total, os jogos da Copa do Mundo de 2026 serão disputados em 16 estádios diferentes, sendo três no México, dois no Canadá e o restante nos Estados Unidos. 

Quando os Estados Unidos foram escolhidos como uma das sedes do torneio, os representantes da FIFA destacaram que o país possuía arenas de última geração e que não seria preciso construir nenhum estádio. Entretanto, várias dessas arenas terão que passar por um processo extenso de reformas nos próximos anos para se adaptar às exigências da entidade. 

Um dos problemas é que os estádios das cidades de Atlanta, Boston, Dallas, Houston, Los Angeles, Nova York e Seattle possuem gramados sintéticos, e precisarão realizar uma transição para grama natural. Esse processo exigirá grandes adaptações estruturais, pois devido às condições climáticas, a alternativa será ajustar as coberturas retráteis das arenas e encontrar uma maneira de tratar o gramado natural com luzes artificiais.